Comunidade Cordilheira Alta

 

Cordilheira Alta

E com intuito de resgatar a história da comunidade e da paróquia, bem como de oferecer às gerações futuras elementos norteadores que apontem os rumos que a comunidade tomou desde a sua fundação, com suas luzes e sombras; a atuação das lideranças e das famílias na busca pelo crescimento na fé cristã e pelo processo de evangelização, que organizamos este trabalho. Trata-se de um relato histórico, resultante de entrevistas com pessoas do grupo de terceira idade e pesquisas com base nos documentos já existentes. Estas fontes foram enriquecedoras por comporem o referencial teórico do documento que segue.

O NOME:

O nome do município de Cordilheira Alta deve-se ao fato de existirem montanhas em cadeia ( cordilheiras) na maioria de sua área territorial. Criado pela Lei 8557 de 30 de março de 1992 e instalado em 1°. De janeiro de 1993, o município de Cordilheira Alta foi desmembrado do município - mãe Chapecó. Em sua maior parte, colonizado pela colonizadora Ernesto Bertaso e Cia de Chapecó, com sede em Passo Fundo, RS. As terras que hoje formam o município de Cordilheira Alta pertencia a esta colonizadora para fms de comercialização. Era um núcleo colonial que permitia a fixação dos compradores nas terras adquiridas. Foi neste contexto que os primeiros imigrantes perceberam que o local seria propício para fixar residência. O trabalho da Companhia era facilitado, uma vez que a mesma possuía um representante legal na localidade que efetuava as vendas a cada novo morador que fosse chegando. A colonização das terras de Cordilheira Alta se diferencia um pouco das colonizações ocorridas nas décadas de 20 e 30 nos municípios vizinhos , uma vez que estes adquiriam as terras diretamente com a colonizadora, enquanto que as terras daqui eram compradas com o corretor local, representante da Companhia.

A CHEGADA DAS FAMIILIAS

De carroça ou no lombo dos animais as famílias foram chegando, oriundas de municípios gaúchos como Soledade, Aratiba, Serrafina Correia e outros municípios do Rio Grande do Sul. Formaram o primeiro grupo de pioneiros, as famílias de Rogério Dai Santo, Atílio Bee, Luiz Ranzan, Luiz Gabriel, João Muiler Fermino Tozzo e Emiliano Gabriel. Ao chegarem aqui, estas famílias depararam-se com as populações indígenas que aqui viviam. Era Xapecó, a terra de Condá, um cacique da tribo dos Kaigangs. Houveram momentos de embate e de diáçogo entre os recém- chegados e os povos residentes. A exemplo do que aconteceu em quase todo o Oeste Catarinense, o contato dos imigrantes com os povos indígenas, causou inúmeros prejuízos à população indígena, que teve muitas baixas pelo contato com as doenças trazidas pelos elementos colonizadores. Também, pelos fatores que alteraram a s formas de vida dessas populações. A população indígena viu-se praticamente confinada em espaços restritamente demarcados, uma vez que as terras onde viviam fora comercializadas pelos novos moradores. As pessoas pertencentes a àquela etnia, cuja harmonia com a natureza era invejável, vivendo basicamente da coleta nativa e de pequenas plantações de milho e de mandioca, teve que migrar para a região de Nonoai, segundo relatos de pessoas idosas da comunidade.

Vale ressaltar também que a presença de caboclos é posterior à chegada dos pioneiros, sendo estes atraídos pelo oferecimento de trabalho nas empresas que comercializavam madeira, bem como no trabalho da agricultura. Atualmente, é possível que haja vestígios de descendentes de caboclos residindo na comunidade.

As famílias dos pioneiros enfrentaram muitas dificuldades devido à falta de moradias decentes, falta de estradas, falta de atendimento à saúde e, bem como a dificuldade de adquirir os poucos produtos que necessitavam ser comprados, pois a maioria era produzido em casa. Pode-se citar o sal e o querosene. Este último, usado para iluminar as casas, pois a energia elétrica nem em sonho existia aqui. Também era necessário transformar o milho, matéria —prima da farinha, muito usada para fazer a polenta. Os moinhos de moagem situavam-se distantes daqui. Era no lombo dos cavalos que as pessoas iam até Faxina! ou Coronel Freitas para fazer a moagem.

A COMUNIDADE

Como as famílias dos pioneiros vinham de uma devoção e religiosidade grande, tão logo chegaram, foram iniciando encontros dominicais nas residências, principalmente de Rogério Dal Santo e de João Muller. Ali as famílias reuniam-se para rezar o terço, as via-sacras. Os atos fúnebres aconteciam nas famílias dos falecidos.

A comunidade possui o mesmo nome do município, pois está situada na sede deste. Em 1941, os irmãos Emiliano e Angelo Gabriel doaram para a comunidade uma área de terra equivalente a 1.250m2. Nesta área construiu-se a primeira capela para os encontros religiosos.

A PRIMEIRA CAPELA

Assim como as moradias eram modestas, a primeira capela foi construída de maneira bem rústica, simples com tábuas lascadas e tabuinhas que serviam de cobertura. Lascadas à mão, pois não existiam máquinas. Apesar de simples era um local abençoado pois permitia os encontros dominicais, por localizar-se próxima à maioria das residências. Para a construção da capela, a maioria dos moradores colaboraram

dando material e quem não podia dar material ajudava com mão de obra. Isso acontecia nos finais de semanas afim de que não usassem o tempo dedicado à roça.

Como não haviam padres para atender a comunidade, o Senhor Carlos Muiler presidia o terço e as via-sacras.

A primeira missa foi celebrada por Frei Plácido, um padre que vinha de Palmas PR. Montado no lombo de um cavalo, deixou sua marca de fé no povo que sentiu-se assistido. Era o ano de 1941. Frei Plácido rezou a primeira missa na comunidade num altar resultante de duas tábuas de 5 metros, doadas por Rogério Dai Santo, para o qual custara 4 mil réis. Mais tarde, os padres de Chapecó também começaram a atender a comunidade. Vinham uma ou duas vezes por ano e aproveitavam a visita para fazer batizados, crismas e primeira Eucaristia. Frei Liberato foi o primeiro padre de Chapecó. Benzia as casas. Num só dia podia visitar todas as famílias, pois eram apenas oito. Ia a cavalo e almoçava nas famílias. Agora, com espaço próprio, a comunidade ensaiava as primeiras festas com fins também lucrativos para poder ampliar e manter a capela.

 

O PADROEIRO

A capela de Cordilheira Alta não possuía nenhuma imagem de santo. Foi quando o senhor José Gabriel, hoje falecido, doou para a comunidade uma imagem de São Domingos, recomendando que este fosse o padroeiro. José encontrou urna forma de homenagear seu filho, Domingos, falecido em um acidente. Outras imagens vieram em seguida. Ocorreu que logo que foi construída a capela, ocorreu um grave acidente próximo ao local, ocasionando a morte de um motorista. Isto motivou a comunidade a adquirir uma imagem de São Cristóvão, protetor dos motoristas. Este é homenageado até hoje e venerado pelos moradores, principalmente pelos motoristas, responsáveis por grande parte da economia do local. A terceira imagem foi uma doação da família Beé. Foi a imagem de Santa Bárbara. Esta Santa é protetora dos vendavais. E Cordilheira Alta, sendo um local alto cujo relevo é constituído de muitas montanhas, fica propenso às intempéries. Todos os anos em Dezembro, é realizada uma festa em honra à Santa Bárbara.

O  LAZER

As famílias pioneiras desfrutavam de modestos espaços masculinos como campos de futebol, e bodegas, que davam lugar aos jogos de quatrilho e bisca e aos bate-papos. Isto era exclusividade dos homens.

Quanto às mulheres, eram freqüentes as rodas de chimarrão, cantorias e trocas de pontos de bordados e tranças de chapéus, com os bate-papos. As atividades artesanais acabavam constituindo uma forma de lazer e passa tempo. As atividades que reuniam pessoas de ambos os sexos eram os filós e brodos ( Caldo de galinha caipira quente). Esta prática de encontros à noite nas residências também acontecia nos terços de capelinha.A gaita e o violão era companhia indispensável nestas ocasiões.

Quanto ao lazer reservado as crianças, estas brincavam com brinquedos feitos com materiais alternativos, como milho, palhas e madeiras. Com as bolsas utilizadas na lavoura, as crianças brincavam de corrida do saco. Como não havia televisão, as crianças eram criativas. Construíam suas próprias regras nas brincadeiras de bola com bexiga de porco, ( somente quando abatiam o animal para alimentar-se) peteca, pega- pega e esconde-esconde.

Os bailes, como não havia salão, eram realizados nos porões, residências mais espaçosas ou na própria grama com gaiteiro bem animado, que geralmente tocava de graça. Mais tarde, com a comunidade um pouco mais estruturada, começaram a acontecer as festas da comunidade. Eram divertidas, mas sempre mantinham como ponto forte a missa. Os bailes e festas eram espaços privilegiados para conhecer pessoas, iniciar um namoro e até poderia resultar em casamento. Depois que o namoro começava, os encontros eram vigiados pelos pais e aconteciam sempre na sala da casa da moça.

Os casamentos eram bem diferentes dos atuais. Iniciavam de manhã. Na casa do noivo era oferecido um café reforçado aos convidados. Era regado de muitas guloseimas com toques caseiro, bolos, pudins de tacho e sagu de vinho tinto caseiro. Ao meio dia, o churrasco feito com carne de gado crioulo, geralmente tratado há tempo para esta finalidade. Os recém- casados, geralmente, permaneciam morando com os pais do noivo pelo período de um ano aproximadamente, afim de poder organizar melhor a vida depois de garantida uma boa safra agrícola.

Sem controle de natalidade, logo vinham os filhos. Se acaso casassem grávidas, eram impedidas de usarem véu e vestido branco. As famílias eram muito numerosas. Por isso, as comunidades logo cresciam e iam aparecendo pessoas dispostas a ajudar.

AS LIDERANÇAS

Os primeiros fabriqueiros (fabricieri) da comunidade de Cordilheira Alta foram os senhores Rogério Dai Santo, Luis de Césaro, Luis Ranzan e Alexandre Rottava. AS primeiras catequistas foram as professoras Lérida Tedesco, Amábile Fuccina, Lídia Dalmás Tozzo, Gema Piscinatto.

Em 1958, o terreno doado pelos Gabriel para a comunidade ganhou corpo, com a doação de mais uma área de terra de 2.695m2. Doação feita pelo senhor Ludovico Tozzo. E vieram novos padres atender com mais freqüência a capela. Entre eles: Frei Liberato, Frei Helvico, Padre Nelson, Frei Taciano, Padre Romoaldo, e Padre Canisio. Os bispos que passaram pela comunidade: Dom Carlos Eduardo Sabóia, da diocese de Palmas;Dom Vilsom Schimidt, Dom José Turler, Dom José Gomes-nosso eterno pastor e Dom Manuel, nosso atual pastor.

Em 1985, a capela já estava bem estruturada. Com bases mais sólidas e mais recursos financeiros, a comunidade São Domingos constrói uma bonita, espaçosa e bem arquitetada igreja. E , sem duvida um dos pontos de maior destaque do município. E aquela comunidade de oito famílias, agora acolhe cerca de 300 sócios. Aquela comunidade que antes possuía apenas um ministro, ganha agora 10 ministros. Seis já enviados: Nadir Garcia, Air Colpani, Ilete Berté, Ivanir de Almeida, Ladi Celia e Maria, e 4 em processo de formação. Antonio da Rosa, Isadir da Rosa, Zenaide Nardino e Gilberto Bianchesi; contemplando os diversos ministérios.Também a comunidade cujas catequistas eram as próprias professoras, possui agora 10 catequistas que atendem cerca de 100 crianças na catequese. Nesta mesma igreja acolhedora, acontece a catequese renovada através do catecumenato crismal, cujos pais e acompanhantes da primeira turma,aderiram e participam com muito carinho e assiduidade.

Pertencemos a Região Nordeste, cujo atual braço direito que coordena os trabalhos das pastorais da região é o Padre Domingos. Sem tirar a autonomia da comunidade, padre Domingos é a bússola que dá direção exata e aponta corri carinho o melhor caminho. A comunidade pode contar mensalmente com visitas do Padre Domingos. Uma vez por mês, faz plantão na comunidade, onde aproveita para realizar visitas e fazer atendimento espiritual. Também coordena a Escola Bíblica, não só na nossa comunidade, como também em várias outras comunidades da região de pastoral nordeste. Além de contar com a ajuda de lideranças leigas, Padre Domingos conta com outros padres da paroquia: PadreMarlo, Padre Anélio, Padre Egídio e outros. Vale ressaltar que, na caminhada, a comunidade de Cordilheira Alta também pôde contar com a presença e a força dos padres Cleto, Vanderlei, Clair, entre outros.

Atualmente, o município possui 17 comunidades e linhas. Destas, 4 possuem igreja enquanto espaço físico. As demais celebram nos espaços que dispõem e organizam para os momentos de orações, geralmente nos pavilhões.

ACONTECIMENTOS MARCANTES:

Um dos fatos de maior relevância para a comunidade cristã, em Cordilheira Alta, foi, sem duvida nenhuma, a ordenação do primeiro ministro extraordinário da palavra, da liturgia e do matrimônio. Foi no ano de 1974 que ocorreu a ordenação do ministro Antonio Dai Santo. Este poderia presidir cultos que passaram a acontecer todos os domingos. E o mais importante com a presença do santíssimo, onde a comunidade poderia comungar semanalmente. Foi enviado em 16 de março de 1975.Agora a reza do terço dava lugar a momentos mais celebrativos. Com o crescimento, a comunidade passou a requerer que mais lideranças ajudassem o ministro. Form preparados e enviados os ministros para os diversos ministérios, inclusive para o batismo:

Air Colpani, Neli Tozzatti, Zaidir Filipini, Nadir Garcia , Ivanir de Almeida e Aldo Ranzan, e Antonio da Rosa. Este ultimo veio da Paróquia de Coronel Freitas, onde celebrava o batismo e era ministro da eucaristia. Veio atuar na comunidade por mudança de residência.Também em 13/03/2004 recebeu o envio a ministra Dalva Búrigo, a qual atuou como ministra da comunidade apenas pelo período de dois anos, pois veio a falecer, vitima de enfarte.

 

Em 1961 um fato também marcante para a comunidade católica foram as Santas Missões Saletinas. Os missionários vindos de São Paulo e do Rio Grande do Sul, permaneciam uma semana na comunidade, onde realizavam muitas palestras, missas, reconciliações, legalizavam situações de casamento no religioso de casais que viviam juntos e não haviam celebrado o matrimônio.

A ESCOLA

Nos primeiros anos de colonização, na sede do município, não havia prédio escolar próprio para o funcionamento da escola. Segundo entrevistados e pesquisas realizadas em documentos antigos e no livro Cordilheira Alta- Pelos caminhos da Memória, do CEOM- Unochapecó, as aulas eram ministradas na casa da própria professora, que geralmente era contratada pelos moradores, até que em 1951, o poder público de Chapecá resolveu assumir essa responsabilidade. Depois da construção da capela, essa passou a ser o local onde eram ministradas as aulas em turmas multisseriadas, ou seja, as turmas/ séries estudavam juntas. A professora dividia seu tempo entre as turmas, o preparo da merenda e a organização da escola em seus aspectos físicos e burocráticos. A igreja era um espaço aberto, sem divisórias, por esse motivo o espaço podia acolher muitos alunos.( 50 ou 60 alunos) inclusive, os alunos tinham idades diferentes devido ao fato de que seu ingresso na escola acontecia tarde, às vezes com 9 ou 10 anos, pela falta de escolas.

Nas décadas de 1940 a 1950, além de arcar com o material e o estudo. Os alunos que desejassem estudar além da 4' série , tinham que se deslocar para Chapecó, onde eram oferecidos cursos, normalmente em colégios mantidos por religiosos. Depois da 4' série a pessoa que fosse para o colégio estudava num curso de 4 anos e recebia o diploma de professor. No município temos exemplo de uma senhora, professora aposentada que é formada nestes cursos (fonte: Livro de Cordilheira Alta, "Pelos caminhos da Memória". 2003. p.71)

Os alunos da escola multisseriada faziam grandes percursos a pé, gostavam, também pelo fato de que a escola era uma espécie de fuga dos trabalhos de casa e da roça. Mesmo gostando de estudar, muitas crianças abandonavam cedo as atividades escolares para ajudar seus pais em casa e na lavoura.

Atualmente, depois de um processo de nucleação das cinco escolas multisseriadas (fechamento) o município pode contar com 3 prédios, onde os alunos são atendidos. São duas escolas, em 3 pontos da sede municipal, e um da rede estadual, atendendo desde crianças de 2 anos de idade até o final do ensino médio.

As escolas atendem crianças, jovens e adolescentes de diversas denominações religiosas, com forte predomínio de católicos. O ensino religioso é optativo, porém, obrigatoriamente oferecido pela escola. E o espaço onde permeiam harmonicamente as diferentes religiões, ao passo que em nível de comunidade, a relação entre católicos e estes, apesar de passiva, percebe-se a "disputa" de fiéis que acabam migrando de uma para a outra.

Política e Religião

Ao falar da história da comunidade e do município, não se pode confundir e pensar que a história e as experiência das famílias coincide com a emancipação do município. Esta ocorreu em 1990, mas foi desde 1962 que Cordilheira Alta foi declarada distrito de Chapecó.

"Desde 1946 a família Tozzo migrou para este local, a qual teve forte destaque econômico. As relações econômicas do local garantiram mais tarde, nos anos 60, a participação de Ludovico Tozzo na vida político-partidária" (Badalotti, 1996, p130). Esta participação teve continuidade nos anos 80 com o empresário Nilo Tozzo.

Mas foi em 13/11/1962 que entrou na Câmara de vereadores de Chapecó o processo pedindo a criação do distrito de Cordilheira Alta. Este precesso foi aprovado na câmara e Cordilheira Alta, agora distrito, abrangeria as localidades de Fernando Machado, Linha Bento, Rodeio Bonito e Linha Sachet. Estas localidades seriam desmembradas do município de Chapecó e passaria a integrar o Distrito de Cordilheira Alta. Deu-se pelo processo número 80/62 de 13/11/1962, cujo relator Elias Galon. urna vez aprovado na câmara, o distrito foi criado em 1963 através da LEI 881 do dia 05 de abril de 1963 com aprovação na Assembléia Legislativa de Santa Catarina.

Fernando Machado, em 1963 chegou a fazer um abaixo-assinado requerendo a sede do município para aquela localidade. Mas a sede permaneceu em Cordilheira Alta.

As lideranças locais começaram a se organizar para pedir sua emancipação, as quais enfrentaram resistência do então prefeito de Chapecó, Milton Sander. Sugeriu-se um plebiscito pró-emancipação, o qual ocorreu em 15/03/1992. Neste, os moradores deveriam votar sim ou não, caso quisessem Cordilheira como município ou q'te continuasse distrito de Chapecó.

O resultado foi favorável e em 30/03/1992 Cordilheira passa de Distrito a município.

E por isso que a comunidade de Cordilheira Alta e sua caminhada é bem anterior à existência de Cordilheira Alta, enquanto município.

Eventos Sociais e Religiosos

O atual conselho da comunidade, composto por 23 casais espalhados nas diversas pastorais, condiciona para que a comunidade caminhe com firmeza, autonomia e determinação.

Entre os eventos que merecem destaque na comunidade, cujos fatos encontram- se em anexo, estão:

• Cerimônia dos 50 anos de casamento de Henrique e Tereza Giacomin • 60 anos de casados de Tereza e Hemiliano Gabriel

• Aniversário (90) anos de Avelino de Cézaro

• 50 anos de casados de Ludovico e Joana Tozzo

• Jubileu de prata dos ministros da eucaristia

• Aniversário de 60 anos da comunidade.

• Acolhida de 60 jovens nas residências por ocasião da Jornada da confiança em 2006

Elaboração

Isadir da Rosa

Ana Rita de Cézaro Zenaide Nardino

Referências Bibliográficas:

1)     Histórico da comunidade católica São Domingos

2)     Cordilehira Alta. Pelos caminhos da memória. CEOM Unochapecó

3)     Entrevistas a pessoas idosas da comunidade.


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