Comunidade Santa paulina

 

 SANTA PAULINA

A comunidade Santa Paulina - Paróquia Santo Antônio, geograficamente localizada ao Nordeste da cidade de Chapecó, sito a rua Balneário Comburiu 78D Passo dos Fortes, pertence a Região Pastoral Nordeste e hoje coordenada pelo Pe. Domingos José Dias. Faz limite com as comunidades São Brás, ou seja, Vila Real, Santa Luzia, São José Operário e Santa Bárbara.

O primeiro morador foi Boa ventura Adorna Monteiro e sua esposa Francisca Teodoro Monteiro

O povoamento desde local se deu através da instalação das empresas como: Curtume Imperial S/A em 1952 e uma Serraria em 1965.

Necessitando de mão de obra, os trabalhadores foram se fixando nesse local, sendo na maioria cultura italiana, lusos brasileiros, alemães. Alguns destes moradores ainda moram aqui, Sr Alfredo Monteiro, Janinho e Nelci Bês, estes últimos auxiliaram na montagem deste texto através dos dados que constam no livro de registro de funcionários do extinto curtume.

A partir disso, os moradores foram aumentando sendo grande número deles eram conseqüência da política agrícola de exclusão do homem do campo(êxodo rural).

Estas famílias freqüentavam as celebrações da paróquia St' Antonio e na comunidade São José Operário. Mas, as orações comunitárias entre os vizinhos começou com a doação da capelinha em 1959 pela senhora Odete Mendes. As reuniões das famílias, serões (filó) continuaram acontecendo entre elas. Alguns jogos na sede "Roial", hoje Crista, próximo a comunidade, bem como festas de natal entre as famílias trabalhadoras do curtume a beira do córrego 1970

Na década de 80 uma das prioridade da Diocese eram os grupos de reflexão (sementeiras de lideranças) e foi assim que surgiu a comunidade Santa Paulina, a partir de um grupo de reflexão em preparação ao Natal de 1988. No ano seguinte mais grupos de reflexões surgiram com o incentivo do Pe.Adair Tedesco (então Páraco) e acompanhamento das irmãs Lurdinha Mozer e Carminha (Maria do Carmo Vieira).

As primeiras celebrações comunitárias eram realizadas na casa de Olavo e Lourdes Molinari.

Sentindo a necessidade de ter um lugar para celebrações comunitárias os moradores uniram-se em torno da compra de um terreno e uma casinha velha para celebrações dominicais (terço e culto da palavra). Até este momento as lideranças que conduziram a comunidade era espontâneas. Oficialmente a comunidade tem 18 anos de existência e foram nomeados os seguintes Conselhos Comunitários de Pastorais:

* Em 25 de agosto de 1991 foi constituído e nomeado oficialmente o 1° Conselho de Pastoral Comunitária. Sendo coordenadora Amarilise Molinári Pértile e Leodarci Partile, neste período, aquisição do terreno e uma casinha que serviu como igreja.

A 1° missa celebração na igrejinha no dia 12/10/93 iniciou a caminhada da casa de Lourdes Molinari até a pequena igreja. Esta caminhada (procissão) foi traduzida a imagem de Nossa Senhora Aparecida, Madre Paulina e uma cruz de cedro,(segundo testemunhas a cruz brotou). Esta celebração foi presidida pelo Pe. Cilto Rosembach e mais a presença de leigos da Pastoral da Juventude Diocesana

*1994 2° Conselho nomeado coordenador Paulo e Glades Kramer, neste período foi construído o pavilhão da comunidade e uma churrasqueira improvisada.

*1997 3° Conselho, nomeado coordenador Ederaldo Luiz e Mansa Molinari. Neste período foi levantado a cobertura do barracão de 9X1 1 e melhorias na churrasqueira.

*2000..4a  Conselho, nomeador coordenador Maximino e Berenice Costa, neste período foi realizado o reboco interno do pavilhão e construção de banheiros.

*2003 50 Conselho, nomeado coordenador Jandir Novacoski, a atenção voltada para melhorias internas e externas do pavilhão, pintura interna construído a atual churrasqueira. *2006.. 6° Conselho, nomeados como coordenadores Lindolfo Luiz Welter e Nelci Bê. Neste período foi melhorado o espaço Litúrgico e presbitério e construído a gruta Santa Paulina. (anexos 4,5,6)

Escolha da Padroeira- No início as orações com a visitação da capelinha

se davam em torno de Nossa Senhora Aparecida. Quando surge a idéia de organização de uma comunidade as famílias que estavam na condução e coordenação da idéia de comunidade eram devotos de Nossa Senhora de Lourdes e começaram a veneração e proclamaram N.S Lourdes como padroeira. Mas havendo na orientação da paróquia que não podia ter a mesma santa padroeira em duas comunidades da paróquia. E como a visitação das irmãs era constante neste núcleo da familias, optaram em proclamar Madre Paulina, hoje Santa Paulina, como padroeira desde comunidade. E sob o carisma de Santa Paulina organizaram-se hoje os trabalhos pastorais, na comunidade.

História de Santa Paulina

Amábile LúciaVisintainer nasceu em Vígolo Vattaro(Trento , Itália) em 16 de dezembro de 1865. devido a grande crise econômica do Sul-Tirol, em 25 de setembro de 1875, emigrou com sua família e com muitos outros trentinos para o Brasil. Em Santa Catarina, no atual municipío de Nova Trento deram início a localidade de Vígolo, onde aos14-15 anos, Amábile e sua amiga Virgínia Rosa Nicolodi começaram a cuidar dos doentes, dar catequese e zelar pela capela São Jorge.

No dia 12 de julho de 1890, junto com a amiga Virgínia, Amábile acolheu e cuidou de Angela Lucia Viviani, gravemente doente de Câncer, dando início a CONGREGAÇÃO DAS IRMAZINHAS DA IMACULADA CONCEIÇÃO, aprovada pelo Bispo de Curitiba, Dom José de Camargo Barros em 25 de agosto de 1895.

Na profissão religiosa, em 07 de dezembro de 1895, Amábile assumiu o nome de Irmã Paulina do Coração Agonizante de Jesus (Madre Paulina). Guiou com simplicidade e sabedoria a Congregação, como Fundadora e Superiora Geral, fundando escolas, hospitais,educandários e lares geriátricos.

Em 1903, deixou Nova Trento para cuidar de pessoas idosa, ex-escravos e seu descendentes órfãos, em São Paulo.

Demonstrou obediência e humildade heróicas, em 1909, quando destituída do cargo de Superiora Geral e enviada a trabalhar com pessoas doentes e idosas em Bragança Paulista,SP, sem poder nunca mais ocupar cargo algum na Congregação, viveu, portanto, 33 anos, como simples religiosa, até sua morte, no dia 9 de julho de 1942.

 

 

ROMARIAS

A comunidade com o intuito de tornar Santa Paulina conhecida. Realiza romarias todos os anos em honra a Santa Paulina no domingo mais próximo a 9 de julho desde 1996. Com a prática de levar a imagem da Santa para outra comunidade da região no domingo que antecede a festa da padroeira e esta retorna a imagem até a comunidade em forma de romaria no dia da grande festa da Padroeira Santa Paulina.

Comunidades que já receberam a visita de Santa Paulina para realização de romaria. 1996 - São José Operário

1997 - Residência Olavo e Lourdes Molinari (local onde iniciou a comunidade) 1998- Santa Bárbara

1999- São Brás

2000 - Santa Luzia

2001 - Nossa senhora das Dores. Foi neste ano que iniciaram os tríduos em preparação a festa da Padroeira Sta Paulina coordenados pela própria comunidade.

2002 - Santa Maria Goretti

2003 - Nossa Senhora do Caravágio. Neste ano os tríduos começaram a ser animados e preparados por outras comunidades da paróquia e região, no intuito de fortalacer as Santas Missões Populares. As comunidades que prepararam o tríduo foram: São Pedro, Baronesa da Limeira e Cordilheira Alta.

2004 - Santa Bárbara, São Brás, Pinheirinho e no domingo Cristo Rei.( Presidente Médice)

2005 - São José Operário, Nossa Senhora da Saúde, Jardim do Lago e no domingo Colônia Célia. Neste ano deu inicio a novena nas casas e tríduos.

2006 - Santa Maria, Nossa Senhora Aparecida e Belvedere e no domingo Sede Figueira.

2007 - Nossa Senhora das Graças(SAIC) Santa Paulina ( comunidade da paróquia São Cristóvão), Linha Almeida e no domingo Cordilheira Alta.

2008 - Santa Bárbara, Santa Paulina (comunidade sede) São Brás e no domingo Palmital. Neste ano a preparação da festa da padroeira sofre alterações no que se refere as celebrações. Durante três noites orações nas famílias , três noites na gruta Santa Paulina e três noites na igreja.

Atualmente as famílias moradoras são oriundas de pequenos municípios da região oeste catarinense e norte e noroeste do Rio Grande do Sul a procura de trabalho, por Chapecó ser um pólo industrial e oferecer muitos empregos, porém nem todos são absorvidos, existindo assim pessoas desempregadas e subempregadas.

Hoje moram aproximadamente 200 famílias na comunidade e destas, 30% freqüentam outras denominações religiosas. Como: Evangelho Quadrangular, Assembléia de Deus, Só o Senhor é Deus, Deus è Amor, Universal do Reino de Deus, Jesus Cristo do Sétimo Dia

 

Celebrações que marcavam a vida da comunidade católica:

 Missa na casa de Olavo e Lourdes 23/12/1990

1ª Primeira Eucaristia -

1ª Batismo-

 Crisma— 1994

- Celebração da caminhada e 1ª missa na igrejinha. 12/10/1993

- Envio dos primeiros ministros da eucaristia e da palavra em 19..

- Votos perpétuos da Irmã Margarete Marafom. Durante, 2001 com a presença do bispo D.Manoel , vários padres e irmãs da CongregaçãoFundada por Santa Paulina. -Visita pastoral de Dom Manoel com celebração do crisma 2003.

- Concentração Diocesana de missionários - Pinhalzinho 23/11/2003.

Padres que atenderam a comunidade e a Região Pastoral Nordeste Pe.Cilto José Rosembach, Pe. Egidio Balbinot, Pe. Darci Senci, Pe: Valter Fiorentin, Pe: Cleto Stulp, Pe: Vanderlei Festiner, Pe: Rodinei Balbinot, Pe: Marlo Tessaro e atualmente Pe: Domingos José Dias.

Irmãs que acompanharam a comunidade: Maria de Lourdes Moser(Ir.Lurdinha), Maria Varghen, Teresa do Nascimento, Maria do Carmo Vieira(Ir.Carminha), Ivanês Favretto, Glaucia Mar!y Oliveira, Margarete Marafon Durante, Marilde Arenhardt, Clelione Maria da Silva, Rosa Dairrin, Elide Maria Lenvi, Maria de Lourdes Munis(Ir.Lurdinha). Atualmente as Irmãs: Antônia Rezende, Célia Bispu, Elvira Crispa; continua acompanhando e visitando as famílias e a vida pastoral da comunidade.

MINISTROS ENVIADOS PARA ANIMAR AS CELEBRAÇÕES NA COMUNIDADE:

As celebrações na comunidade são coordenadas desde sua origem até hoje pelos ministros da palavra e eucaristia.

1992 De ferino Franco,

  Rosimeri Lora

1995 Nelson Dalmolin Agnes Appelt

      Lourdes Molinari

2001 Silvaria Hulmann

2006 Saudete Hubernet

Organizador do texto: Lindolfo Luiz Welter

 


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